segunda-feira, 16 de maio de 2011

Equidade de Gênero, foi pauta da Conferência da OIT

Ministro do Trabalho Carlos Lupi,
Arnaldo Benedetti, Secretario de Relações Internacionais e Membro
 do Conselho de Administração da OIT e Sidnei Corral, Conselho Fiscal da UGT

Neste ano de 2009, a eqüidade de gênero foi pauta de uma discussão geral na Conferência Internacional do Trabalho da OIT, realizada agora no mês de junho.  Esta discussão geral teve como objetivos tanto avaliar o progresso realizado em direção à eqüidade como discutir como a OIT pode aprimorar sua assistência técnica aos constituintes nesta área.
Abaixo texto extraído das conclusões gerais:
“...Os motivos que justificam a igualdade de gênero no trabalho

A igualdade de gênero é uma questão de justiça social e se fundamenta em um enfoque baseado nos direitos e na eficiência econômica. Quando todos os atores da sociedade puderem participar, teremos muitas probabilidades de conquistarmos a justiça social,  a eficiência econômica, o crescimento econômico e o desenvolvimento. Precisamos determinar os obstáculos culturais, econômicos e sociais que impedem a conquista e o respeito aos direitos humanos da mulher. A discriminação por razão de sexo com freqüência interatua com outras formas de discriminação.    Devemos estabelecer políticas e programas para fazer frente às múltiplas formas de discriminação contra a mulher. Existe uma estreita vinculação entre taxas de fecundidade, melhor educação, elevada participação das mulheres na força de trabalho e as políticas de não discriminação destinada a alcançar um equilíbrio entre as responsabilidades laborais e familiares. Não é preciso falar das vantagens que se obteria com a conquista da igualdade de gênero facilitando o acesso a uma educação de qualidade,  desenvolvimento de qualificações, de formação profissional e aprendizagem permanente para criar uma força de trabalho competitiva. Só conseguiremos o trabalho decente quando existirem oportunidades de emprego produtivo e de qualidade para as mulheres e homens.  As estratégias deveriam levar em conta o ciclo de vida, prestando atenção às situações de transição na vida de mulheres e homens...”

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