terça-feira, 31 de maio de 2011

UGT defende mudanças para acabar com crimes aos trabalhadores



A União Geral dos Trabalhadores manifesta sua indignação com a morte do líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva, e de sua mulher, Maria do Espírito Santo da Silva, assassinados a tiros na manhã desta terça-feira, no Pará.

As vítimas foram encontradas na área do Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta-Piranheira, na comunidade de Maçaranduba 2, a 45 km do município de Nova Ipixuna, no sudeste do Estado. A delegacia local recebeu a denúncia por telefone.

O Ministério Público Federal informou que o casal já havia feito denúncias de desmatamento ilegal e informado nomes de madeireiros de Jacundá e de Nova Ipixuna que faziam pressão sobre os assentados e que invadiam terras para retirar madeira ilegalmente.

Informações iniciais da Comissão Pastoral da Terra (CPT) indicam que os extrativistas saíram de casa em uma moto na manhã de terça e, cerca de 10 km depois, diminuíram a velocidade para atravessar uma ponte em péssimo estado de conservação. Nesse momento, segundo a CPT, eles foram atacados por dois pistoleiros que estavam de tocaia na cabeceira da ponte.

Para acabar com os crimes aos trabalhadores, a UGT defende a reorganização e legitimação do trabalho florestal, controle ambiental e sustentável, para que seja dada a segurança de trabalho aos cidadãos.

Secretário da UGT explica a importância da participação na OIT

Entre os dias 1º e 17 de junho deste ano será realizada a 100ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em Genebra, na Suíça.  A OIT, agência da ONU que tem como objetivo promover oportunidades para um trabalho decente e igualdade de condições, traz como tema deste encontro o “Trabalho Doméstico e Proteção Social”. A UGT estará representada por Arnaldo de Souza Benedetti, secretário de Relações Internacionais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), também conselheiro da OIT.

Eleito vice-presidente para as Américas e Caribe junto à OIT, para representar a base dos trabalhadores e a central, Benedetti encerra o seu mandato como membro do Conselho de Administração da OIT - o órgão mais importante da Organização. “No Brasil temos usado o sistema de rodízio. A cada 2 anos, entra uma central sindical. Este ano encerra a representatividade da UGT na delegação e é uma honra nossa entidade ter essa participação”, informa o conselheiro.
 A OIT é um organismo tripartite que congrega trabalhadores, empregadores e governos do mundo. Durante a Conferência são debatidos assuntos gerais como o diálogo social, a crise econômica, mudança climática e bandeiras como trabalho decente, criação de empregos, proteção social entre outros. Segundo Benedetti, pode ser que neste ano seja inserida na pauta outro assunto, de grande importância para os trabalhadores, a questão da energia nuclear.
“As convenções e recomendações aprovadas pela OIT são importantes, porque dá um rumo para a área trabalhista no mundo todo”, acrescenta Benedetti. O secretário, que se despede da Organização, espera que a OIT continue caminhando de forma mais progressista nas conquistas trabalhistas visando a melhoria das condições de vida e trabalho da classe trabalhadora.
Entenda como funciona a OIT
Antes da Conferência é fornecida uma agenda do que será discutido. O conselheiro consulta as outras centrais e, se há o de acordo, aprovam as temáticas que são apresentadas pela OIT. Todas as centrais reconhecidas pelo governo têm o direito de juntar à sua delegação, um conselheiro técnico, que assessorará o delegado oficial.
 Existem várias comissões temáticas, uma delas é a comissão que debate as práticas anti-sindicais. Sua atribuição é selecionar as denúncias que têm procedência e encaminhá-las à Comissão de Aplicação de Normas. Essa Comissão delibera que quando um país ratifica uma Convenção da OIT, se vê obrigado a apresentar memórias regulares sobre as medidas tomadas para aplicá-la. A cada dois anos os governos enviam memórias com informação detalhada sobre as medidas que foram adotadas tanto na legislação quanto na prática, para aplicar qualquer dos oito convênios fundamentais e os quatro convênios prioritários que tenham ratificado.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

UGT, INSPIR e UNIESP realizam evento “Ano Internacional das Questões dos Afrodescendentes”

A UGT (União Geral dos Trabalhadores), INSPIR (Instituto Sindical Interamericana Pela Igualdade Racial), UNIESP e OIT (Organização Internacional do Trabalho) promoveram dia 12 de maio, o evento “2011 - Ano Internacional das Questões dos Afrodescendentes”, no Espaço UNIESP, Campus São Paulo.
Como um dos organizadores e representando a UGT no evento, participou Wagner José de Souza, 1ª Secretário Adjunto de Relações Internacionais. Também participou Cleonice Caetano Souza, presidente do INSPIR e a Professora da UNIESP-SP, Zenaide Bassi Ribeiro Soares
Esteve presente como palestrante a Dra Rafael Egg da OIT- Brasil, que falou sobre aspectos históricos e ações afirmativas para combate a discriminação, preconceito e racismo, e o Professor de Direito, Administração e Marketing da UNIESP-SP, Anselmo Nicolau dos Santos, que apresentou as leis históricas elaboradas na época da escravatura e o Diretor Geral da UNIESP.
Para Wagner José de Souza, 1º Secretário Adjunto de Relações Internacionais da UGT este evento retratou questões importantes sobre o afrodescendente. “O negro deve ser reconhecido pelo seu caráter, competência e não somente pela sua cor de pele, mas na sua essência de Ser humano”, acrescentou.  

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dirigente da OIT vem a UGT para reforçar agenda do Trabalho Decente



Em recente visita a sede nacional da União Geral dos Trabalhadores – UGT, a peruana Carmen Benitez Gambirazio, especialista Regional em Educação do Trabalho, da OIT (Organização Internacional do Trabalho) parabenizou a central pelo trabalho desenvolvido ao longo desses quatro anos existência, destacando a área de comunicação sindical da UGT.

A representante da OIT foi recebida pelo presidente Nacional da UGT, Ricardo Patah, com quem tratou sobre algumas propostas gerais para o fortalecimento da participação sindical na agenda do trabalho decente. “Por conta das atividades da realização do 2º Congresso da UGT, tratamos a princípio de propostas mais gerais”, explicou Carmen.



“Acho que vocês tem um bom exemplo de comunicação sindical, nós também trabalhamos na área de comunicação, principalmente para que as centrais sindicais possam divulgar o conteúdo da agenda do trabalho decente”, afirmou Carmen Benitez.

“Estamos trabalhando numa proposta para que os recursos incluídos nos sistema de controle da OIT, banco de dados, sejam disponibilizados. Temos um boletim que chega através de um newsletter, e ideia é ampliar esses serviços”, informou Carmen que considera “ importante a informação como instrumento para fortalecer a campanha”.

Segundo Carmen Benitez “o computador tem sido uma ferramenta fundamental nesse quesito de comunicação,  a exemplo dos cursos de formação a distância, com os quais temos tido bons resultados nesse programa, com o cursos de saúde e segurança por exemplo.

UGT presente na reunião da Comissão Tripartite de Relações Internacionais

Representando a UGT (União Geral dos Trabalhadores), Wagner José de Souza, 1º Secretário Adjunto de Relações Internacionais da UGT, esteve presente na reunião da Comissão Tripartite de Relações Internacionais, dia 13 de maio em Brasília.
Na reunião foram discutidos os temas a serem debatidos na 100º Conferência Internacional do Trabalho da OIT, entre eles, “Trabalho Doméstico e Proteção Social” (tema da Conferência) e “Inspeção e Administração do trabalho”. Também foi apresentado propostas para que a legislação de amparo ao trabalhador doméstico – existente no Brasil - seja efetiva no âmbito mundial. Participaram representantes do governo, empresários e trabalhadores.
“Acreditamos que todo o trabalhador doméstico tem direito a carteira assinada, seguro obrigatório, vale transporte, licença paternidade e maternidade, repouso semanal remunerado, auxílio doença pago pelo INSS e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), benefícios contidos na legislação da categoria, declarou Wagner de Souza. “Nós da UGT continuaremos lutando para que os direitos dos trabalhadores domésticos sejam respeitados”, acrescentou.

Boletim Informativo - Edição nº03: Maio/2011


segunda-feira, 23 de maio de 2011

UGT participa do IX Congresso Nacional da CGT



A Confederação Geral do Trabalho (CGT) promove nos dias 25 a 28 de abril, o seu 9º Congresso Nacional, em Bogotá, Colômbia. Com a presença de dirigentes sindicais jovens, autoridades, representantes internacionais, o evento reunirá o movimento sindical colombiano e internacional.
Este acontecimento tem como objetivo debater temas como, desemprego, seguridade social, direitos humanos, diálogo social, entre outros assuntos.
Representando a União Geral dos Trabalhadores – UGT, participará o Secretário de Relações Internacionais da UGT, Arnaldo de Souza Benedetti e o Secretario de Juventude da UGT, João Vidal. Também estará presente neste evento o Presidente da Colômbia, Doutor Juan Manuel Santos Calderón e o vice-presidente, Doutor Angelino Garzón.
“A UGT apóia as bandeiras de luta do 9º Congresso da CGT Colombia. Este evento é de extrema importância, pois fortalecera as ações sindicais em benefício do trabalhador. Com o Congresso nossos irmãos colombianos estabelecerão metas e ações para lutarem pela redução do índice de desemprego, trabalho decente, diálogo social e demais bandeiras”, declarou Arnaldo de Souza Benedetti.

UGT participa do 9º Congresso da CGT Colômbia




Representando a UGT (União Geral dos Trabalhadores), esteve presente no 9º Congresso da CGT Colômbia, Bogotá, o Secretário de Relações Internacionais da UGT, Arnaldo de Souza Benedetti. "Todo homem tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses." (Declaração Universal dos Direitos do Homem – 1948), citou Benedetti em seu discurso sobre Liberdade Sindical no 9º Congresso.

Com a participação de cerca de 2.000 delegados colombianos e quase 200 delegados internacionais, o evento ocorreu do dia 25 a 28 de abril. Também esteve presente o Presidente da Colômbia Dr. Juan Manuel Santos Calderón e o vice-presidente, Doutor Angelino Garzón.
Neste acontecimento o movimento sindical colombiano e internacional reuniu-se para debater os seguintes temas: desemprego, seguridade social, direitos humanos, diálogo social, entre outros assuntos.

UGT participa da 30º reunião do Comitê de Formação Sindical


A 30º Reunião do Comitê de Formação Sindical do CIF (Centro Internacional de Formação da OIT) e ACTRAV- Turin (Programa de Atividades para os Trabalhadores) ocorreu do dia 11 a 13 de maio. O Secretário de Relações Internacionais da UGT, Arnaldo de Souza Benedetti, participou como representante dos trabalhadores.

O Comitê de Formação discutiu questões específicas para o desenvolvimento de programas de capacitação e formação para dirigente sindical no âmbito mundial. Também foi debatido a elaboração de materiais didáticos, desenvolvimento de projetos e serviços de assessoramento.  Através das diretrizes propostas pelo Comitê e Grupo de Trabalhadores do Conselho de Administração da OIT são ministrados cursos de formação para cerca de 2 mil sindicalistas por ano. O Comitê

 “Este encontro é muito importante para os trabalhadores, pois através dele os dirigentes sindicais em âmbito mundial são beneficiados com cursos de formação e capacitação. Com isso os representantes dos trabalhadores estarão ainda mais preparados para defender as causas da classe trabalhadora”, disse Arnaldo de Souza Benedetti.

Governo norte-americano propõe lei que retira direitos de negociação coletiva



O movimento sindical brasileiro posiciona-se contrário à decisão do governador norte-americano Scott Walker, de criar a lei “Retificação Orçamentária” que retira direitos de negociação coletiva do setor público.
Em repúdio a esta lei anti-sindical, milhares de pessoas dos estados norte-americano (Wisconsin, Illinois, Indiana, Michigan, Minesota, Colorado, Ohio, Dakota do Norte, Dakota do Sul), mobilizaram-se em protesto do dia 2 a 6 de março.  As passeatas ocorreram em diversas regiões dos estados, inclusive em faculdades.
Todo o estado de Wisconsin, mobiliza-se contra a lei. Em estabelecimentos comerciais é possível visualizar cartazes de apoio ao protesto, pizzarias da região contribuíram com o envio de refeições às pessoas participantes dos diversos atos.
Nos dias 5 e 6 de março, o protesto ocorreu em frente ao edifício do Capitólio. Reuniram-se no local cerca de 50 mil pessoas, que empunhavam suas bandeiras de luta com a frase “Matemos a lei”. A mobilização foi organizada pelos sindicatos do setor público e movimento sindical. Participaram do ato estudantes, trabalhadores do setor público e privado (carpinteiros, pedreiros, eletricistas, metalúrgicos).
Nesta quarta-feira (dia 23), no estado de Wisconsin acontece votação para deliberação da lei “Retificação Orçamentária”. Segundo o governador Scott Walker, do Partido Republicano, o objetivo é diminuir o déficit fiscal estadual de 137 milhões de dólares. Conforme o jornal “Houston Chronicle”, cerca de 70 mil manifestantes ocuparam o centro da capital de Wisconsin, para tentar barrar a medida.
As principais reivindicações do movimento são: Revogação da Lei Walker, fim dos cortes aplicados aos trabalhadores e convocação de uma jornada nacional de defesa dos postos de trabalho.    

UGT participa da 100º Conferência Internacional do Trabalho” da OIT




Neste ano, a 100ª. Reunião da “Conferência Internacional do Trabalho” da OIT, será realizada do dia 03 a 17 de junho de 2011. Os temas a serem discutidos são "Trabalhadores domésticos" e "Proteção Social".


Sobre a Conferência
Os Países Membros da OIT- Organização Internacional do Trabalho se reúnem na Conferência Internacional do Trabalho todos os anos, em Genebra, Suíça, durante o mês de junho.
 Cada País Membro é representado por uma delegação integrada por dois delegados governamentais, um delegado dos empregadores e um delegado dos trabalhadores além de seus conselheiros técnicos respectivos. Os delegados dos trabalhadores e dos empregadores são indicados por suas organizações nacionais mais representativas.
 Todos os delegados desfrutam dos mesmos direitos e podem expressar-se com inteira liberdade e votar como considerarem oportuno.  Por isso ocorre que os delegados dos trabalhadores e empregadores votem em sentido oposto ou em sentido oposto ao de seus delegados governamentais. Esta divergência de pontos de vista não impede que as decisões sejam aprovadas por ampla maioria de votos ou ainda por unanimidade.
 As organizações governamentais ou não governamentais podem participar na qualidade de observador.


Funções da Conferência 
 As funções da Conferência que é também chamada de Parlamento Mundial do Trabalho são várias, entre elas:
·          Em primeiro lugar está a de elaborar e adotar Normas Internacionais de Trabalho além de revisar as Convenções e Recomendações. As Convenções são tratados internacionais que, uma vez adotados, se submetem à ratificação dos Países Membros. A ratificação cria uma obrigação jurídica de aplicar as disposições da Convenção a qual se refira. Por sua vez as Recomendações pretendem orientar a ação no plano nacional, mas não estão sujeitas à ratificação e nem são juridicamente vinculantes.
·         A Conferência também supervisiona a aplicação das Convenções e Recomendações no plano nacional.
·         A partir da adoção em 1998, da Declaração da OIT, relativa aos princípios e direitos fundamentais no trabalho, outra ação importante da Conferência é o exame do Informe Global preparado pela Oficina em virtude dos procedimentos estabelecidos pela Declaração.  Ao longo de um ciclo de quatro anos a Conferência examina os informes globais referentes aos quatro direitos fundamentais, a saber: a) Liberdade Sindical e de Associação e o reconhecimento efetivo do direito à Negociação Coletiva; b) Eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório; c) Abolição efetiva do trabalho infantil; d) Eliminação da discriminação no emprego e ocupação. 

domingo, 22 de maio de 2011

UGT pela Seguridade Social

Para fortalecer ações sindicais, a União Geral dos Trabalhadores – UGT participa do Seminário, “Fortalecimento da Ação Sindical para incidir nos programas de Trabalho Decente com ênfase na Seguridade Social”. O evento acontecerá do dia 6 a 8 de abril, em Assunção, Paraguai. 
Organizado pela Confederação Sindical de Trabalhadores(as) das Américas (CSA) e Confederação Sindical Internacional (CSI), participará do acontecimento os delegados da UGT, José Vilarim e Adir de Souza.
O Seminário tem como objetivo debater “Estratégias de Intervenção do movimento sindical na XVII Reunião Americana da OIT, dezembro de 2010”, “Estabelecer ações sindicais de participação na CIT 2011 com ênfase no tema Seguridade Social”, “Identificar elementos essenciais de discussão sobre a iniciativa do piso básico de proteção social incorporado no trabalho da CIT (Conferência Internacional do Trabalho)” e “A importância dos princípios definidos na PLACOSS (Plataforma Continental da União para a Segurança Social)”.

sábado, 21 de maio de 2011

"Trabalho Decente" na Copa de 2014 e Olimpíadas 2016


A campanha internacional por “Trabalho Decente” na Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 reuniu na sexta-feira (dia 01), dezenas de pessoas em frente ao ginásio do Maracanãzinho, Rio de Janeiro, futura sede dos jogos e onde abrigará a partida final da Copa do Mundo.
“Nós da UGT lutamos para que os trabalhos desenvolvidos à Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 sigam as normas elementares da Organização internacional do Trabalho (OIT). A central sindical pede por trabalho decente na Copa e Olimpíadas”, declarou Ricardo Patah, presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores.
Centenas de pessoas impunharam suas bandeiras reivindicando pela criação de emprego, salários dignos, saúde e segurança no trabalho, implementação do conceito de responsabilidade corporativa, entre outros temas.
A Campanha por Trabalho Decente na Copa do Mundo de 2014 é liderada pela Internacional dos Trabalhadores  da Construção e Madeira (ICM), uma organização que reúne dezenas de sindicatos no mundo inteiro e da campanha Playfair, que tem o apoio da Confederação Sindical das Américas (CSA), Confederação Sindical Internacional (CSI), Federação Internacional dos Trabalhadores Têxtil, e suas afiliadas brasileiras: UGT, Força Sindical e CUT.
O ato contou com a participação do movimento sindical, representantes sindicais da construção civil, governo brasileiro, Playfair, Nações Unidas, FIFA e CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Solidariedade ao povo japonês



A UGT através de sua Secretaria de Relações Internacionais solidariza-se com o povo japonês por este que tem sido um dos piores acidentes de sua história. A Usina Nuclear de Fukushima tem dificuldades para conter o vazamento de materiais radioativos que estão sendo diluídos na atmosfera e mar. Enviamos carta de solidariedade à central sindical japonesa RENGO e à JILAF (Instituto do Trabalho, ligado ao Ministério do Trabalho).
Devido ao forte terremoto de magnitude 9.0 e um Tsunami, em 11 de março, a usina nuclear de Fukushima liberou substâncias radioativas no mar. Cerca de 80 mil pessoas residentes num perímetro de 20 km em torno da central acidentada se viram obrigadas a abandonar a região, deixando tudo para trás. Além disso, muitos agricultores da província de Fukushima tiveram que suspender a comercialização de verduras e de leite devido ao índice elevado de radioatividade após o desastre nuclear.
O acidente afetou a economia e trouxe um prejuízo que pode chegar a 300 bilhões de dólares. O primeiro-ministro está sofrendo intensa pressão para guiar o Japão nessa que é a sua pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.

E uma pergunta fica no ar: E o Brasil precisa de energia nuclear?  Veja nossa resposta na página do Secretário.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Brics se reúnem para discutir comércio global

Países do BRICS

Ministros do Comércio das cinco nações do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) reuniram-se na ilha chinesa de Hainan, nesta quarta-feira (dia 13), para discutir sobre a liberalização do comércio global, acordo proposto na Rodada Doha de 2008. 
A fim de que a liberalização do comércio seja efetiva, os países do Brics apresentarão uma proposta novamente na reunião da cúpula, dia 14, com a presença do presidente chinês Hu Jintao. Além desta proposta, os ministros irão propor acordo para ampliar as linhas de crédito mútuas não mais em dólares, mas nas moedas locais dos Brics.
A dificuldade de acordo para a liberalização do comércio global acontece devido os Estados Unidos e outros países ricos não aceitarem a proposta de reduzir ainda mais os subsídios agrícolas. E também pela rejeição das nações em desenvolvimento, lideradas pela Índia, para aumentar o acesso do Ocidente a seus mercados de bens e serviços.
Os cinco Brics representam pouco menos de 18 por cento dos 62 bilhões de dólares da economia global em 2010, embora o PIB da China tenha sido maior do que os outros quatro membros somados.
Segundo o pesquisador, Lin Yuegin, os Brics são mais um símbolo de cooperação do que um grupo de ação conjunta. “Mas, como todo o resto, sem um começo humilde não se pode ter um grande futuro”, disse Yuegin. “A cúpula, que realiza sua terceira reunião anual, tem um longo caminho a trilhar antes de poder se equiparar ao G7, grupo de economias desenvolvidas”, acrescentou.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Primeira mulher a ocupar o cargo de Secretária Geral da CSI


SHARAN BURROW foi eleita Secretária Geral da CSI, sucedendo ao companheiro Guy Ryder, durante o 2º. Congresso da Confederação Sindical Internacional, que ocorreu em Vancouver, Canadá, nos dias 21 a 25 de junho último. A CSI é a maior organização sindical internacional do mundo, fundada em Viena, em 2006.

SHARAN BURROW, deixará seu posto de  Presidenta do Conselho Australiano de Sindicatos (ACTU) que ocupa desde 2000, para converter-se na primeira mulher a dirigir a CSI.
“É um momento no qual me sinto muito orgulhosa, mas espero, que também seja um momento no qual cada una das mulheres do planeta se sinta orgulhosa”, falou Sharan depois de sua eleição.
A eleição da primeira mulher Secretária Geral da CSI é um evento histórico para o movimento sindical mundial e isso ocorre num momento de alta participação das mulheres no Congresso da CSI, onde 50% dos postos de delegados  são ocupados por mulheres. Jaap Wienen foi eleito Secretário Geral Adjunto.
Michael Sommer, DGB, Alemanha, foi eleito, Presidente da CSI e Luc Cortebeeck, CSC Belgica e Nair Goulart, Força Sindical do Brasil, foram eleitos Presidentes Adjuntos da CSI.

Arnaldo de Souza Benedetti, eleito vice-presidente para as Américas


O Secretário de Relações Internacionais da UGT foi eleito por um ano, vice-presidente para as Américas e Caribe junto a OIT na bancada dos trabalhadores.  Elogiado por seu desempenho no Conselho de Administração da OIT, Arnaldo Benedetti foi indicado pela Central Sindical do Panamá e referendado pela CGT – Confederação Geral do Trabalho da Argentina.

terça-feira, 17 de maio de 2011

OIT comemora o seu 92º aniversário


Comissão de Trabalho da OIT em 1919 representado pelos
seguintes países: Bélgica, Cuba, Checoslováquia, França,
 Itália, Japão, Polônia, Reino Unido e E.U.A

“Trabalhar para a justiça social constitui nossa valorização do passado e nosso compromisso para o futuro”  Juan Somavia, Director General de la OIT
Fundada em 1919, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) comemora o seu 92º aniversário neste ano de 2011. Com o objetivo de promover a justiça social, a Organização é a única das Agências do Sistema das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual é constituída por representantes do governo, trabalhadores e empresários.
Criada pela Conferência de Paz após a Primeira Guerra Mundial, a OIT funda-se no princípio de que a paz universal e permanente somente pode basear-se na justiça social. Fonte de importantes conquistas sociais que caracterizam a sociedade industrial, a OIT é a estrutura internacional que torna possível abordar estas questões e buscar soluções que permitam a melhoria das condições de trabalho no mundo.
No Brasil, a organização tem mantido representação desde 1950, com programas e atividades que têm refletido os objetivos da Organização ao longo de sua história. Dentre as temáticas discutidas pela organização estão: Trabalho Decente, Trabalho Infantil, Liberdade Sindical e direito da negociação coletiva, Proteção Social, Saúde e Segurança do Trabalho, Emprego Juvenil, Tripartismo e Diálogo Social, entre outros.
Para o Secretário de Relações Internacionais da UGT, Arnaldo de Souza Benedetti, uma das melhores criações benéficas ao trabalhador foi à fundação da OIT, como única organização tripartite, onde participam em situação de igualdade representantes de governos, de empregadores e de trabalhadores. “Nós da UGT, defensores dos interesses dos trabalhadores, como seu representante na OIT lutamos por melhores condições de vida e trabalho para toda a classe trabalhadora. Acreditamos que somente alcançaremos a justiça social em nosso país se nos movimentarmos em prol dela. Por isso a UGT luta arduamente para que a igualdade e o trabalho decente não seja apenas uma promessa, mas uma realidade na vida dos trabalhadores”, declarou o Secretário.

História
A OIT foi criada como parte do Tratado de Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial.
Sua Constituição foi redigida entre Janeiro e Abril de 1919 pela Comissão de Trabalho instituída pela Conferência de Paz, que se reuniu pela primeira vez em Paris e depois em Versalhes. A Comissão, presidida por Samuel Gompers, presidente da Federação Americana do Trabalho (AFL), foi composta por representantes de nove países: Bélgica, Cuba, Checoslováquia, França, Itália, Japão, Polônia, Reino Unido e EUA. O resultado foi uma organização tripartite, a única que representa governos, empregadores e trabalhadores em seus organismos executivos.
A idéia de criar a Organização surgiu como resultado das reflexões éticas e econômicas sobre o custo humano da revolução industrial.
As raízes da OIT estão no início do século XIX, quando os líderes industriais Robert Owen e Daniel le Grand apoiaram o desenvolvimento e harmonização de legislação trabalhista e melhorias nas relações de trabalho.
A criação de uma organização internacional para as questões do trabalho baseou-se em 3 (três) argumentos:
·         Humanitários: condições injustas, difíceis e degradantes de muitos trabalhadores,
·         Políticos: risco de conflitos sociais ameaçando a paz, e
·         Econômicos: países que não adotassem condições humanas de trabalho seriam um obstáculo para a obtenção de melhores condições em outros países.
Em 1944, à luz dos efeitos da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial, a OIT adotou a Declaração da Filadélfia como anexo da sua Constituição. A Declaração antecipou e serviu de modelo para a Carta das Nações Unidas e para a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em 1969, em seu 50º aniversário, a Organização foi agraciada com o Nobel da Paz. Em seu discurso, o presidente do Comitê do Prêmio Nobel afirmou que a OIT era "uma das raras criações institucionais das quais a raça humana podia orgulhar-se".
Em 1998, durante a 86ª Conferência Internacional do Trabalho, foi adotada a Declaração sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu Seguimento. O documento é uma reafirmação universal da obrigação de respeitar, promover e tornar realidade os princípios refletidos nas Convenções fundamentais da OIT, ainda que não tenham sido ratificados pelos Estados Membros.
Desde 1999, a OIT trabalha pela manutenção de seus valores e objetivos em prol de uma agenda social que viabilize a continuidade do processo de globalização através de um equilíbrio entre objetivos de eficiência econômica e de equidade social.

Estrutura

A OIT é dirigida pelo Conselho de Administração que se reúne três vezes ao ano em Genebra. Este conselho executivo é responsável pela elaboração e controle de execução das políticas e programas da OIT, pela eleição do Diretor Geral e pela elaboração de uma proposta de programa e orçamento bienal.
A Conferência Internacional do Trabalho é o fórum internacional que ocorre anualmente (em junho, em Genebra) para: discutir temas diversos do trabalho; adotar e revisar normas internacionais do trabalho; aprovar as políticas gerais e o programa de trabalho e orçamento da OIT, financiado por seus Estados-Membros.
O Secretariado (Escritório Central) da OIT em Genebra é o órgão permanente da Organização e sede de operações onde se concentram a maioria das atividades de administração, de pesquisa, de produção de estudos e de publicações, de reuniões tripartites setoriais e de reuniões de Comissões e Comitês.
A estrutura da OIT inclui uma rede de 5 (cinco) escritórios regionais e 26 (vinte e seis) escritórios de área, entre eles o do Brasil, além de 12 (doze) equipes técnicas multidisciplinares de apoio a esses escritórios e 11 (onze) correspondentes nacionais que sustentam, de forma parcialmente descentralizada, a execução e administração dos programas, projetos e atividades de cooperação técnica e de reuniões regionais, sub-regionais e nacionais.
Fonte: OIT

1º quinzena: Maio/2011


Seminário no México

No dia 10 de julho de 2009, se realizou na cidade do México o Seminário: “ EL CRECIMIENTO , EMPLEO Y REDUCCIÓN DE POBREZA, EM EL CONTEXTO DE LA CRISIS  ACTUAL” , promovido pela  OIT -Organização Internacional do Trabalho e FLACSO -Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais.
Participou pela UGT, Paulo Roberto Nascimento, ocasião em que falou sobre a experiência brasileira com o Programa Bolsa Família.
Participaram do evento: Giovanna Valenti, Diretora da FLACSO
Germán  López  Morales, Diretor da OIT, Escritório do México,
Sergio Florêncio, Embaixador do Brasil, no México e Luiz Muñoz Angeles, Diretor Geral do Fomento à Empregabilidade da STPS 
Jorge Mattar, Diretor do CEPAL
A crise econômica global tem reforçado a importância de se realizar seminários que discuta e dissemine a importância dos resultados do projeto sobre o Crescimento, Emprego e Pobreza, promovido pela OIT em vários países e que responda a certas inquietações atuais: a necessidade de reconstrução e da reabilitação em várias situações de pós-crise e contendo uma agenda de desenvolvimento centrada na geração de emprego decente que constitua o mecanismo central e direto da redução da pobreza. 

OIT comemora seu 90º aniversário



A Organização Internacional do Trabalho celebra seu 90º aniversário com uma série de eventos e iniciativas em nível mundial, organizados por governos, organizações de trabalhadores e empregadores representando seus 182 estados membros.
A partir do dia 21 de abril, e sob o lema “90 anos de trabalho pela justiça social”, serão realizadas mais de cem atividades ao redor do mundo relacionadas com esta celebração. 
O 90º aniversário da OIT é comemorado em meio a uma severa crise financeira, econômica e de emprego em nível mundial, na qual o valor fundamental da justiça social, baseado nos quatro pilares do Programa de Trabalho Decente da OIT – promoção do emprego, proteção social, diálogo social e direitos no trabalho -, é um elemento central no rumo de uma recuperação sustentável.
A busca da justiça social foi o princípio fundador da OIT a partir da sua criação em 1919: desde a jornada de trabalho de oito horas à busca de uma globalização equitativa, em tempos de paz e de guerra, de recessão e auge econômico, de prêmios e batalhas, de descolonização e globalização, a OIT trabalhou sempre com, e ao serviço, das pessoas na busca deste objetivo.
Por ocasião desta celebração a OIT reitera seu chamado para uma ação global pelo trabalho decente e convida a todos aqueles que defendem um caminho sustentável e centrado nas pessoas a que se mobilizem a favor do trabalho decente.  


Fonte: OIT

Programa Bolsa Família



O programa Bolsa Família foi o primeiro tema de discussão durante uma reunião do Conselho de Administração da OIT.
O Bolsa Família não é somente outro programa de transferência de renda. É o maior do mundo – tem mais de 11 milhões de famílias beneficiárias – e tem sido imitado em toda a América Latina e também nos Estados Unidos.
O programa, lançado em 2003, provê uma rede de seguridade inestimável a um quarto da população do Brasil, ao oferecer apoio econômico como parte da proteção social a um custo equivalente a 0,4 por cento do PIB do país.


“Um dos aspectos mais positivos do Bolsa Família – assim como de outros programas de transferência monetária – é que, ao resgatar milhões de pessoas da pobreza extrema, as transforma em consumidoras e isto ajuda a estimular a economia local e regional”, disse o Ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, durante a apresentação do programa na OIT.


“O programa Bolsa Família satisfaz uma demanda ética e moral de proteção dos direitos humanos. A construção de uma sociedade mais justa deveria incorporar programas similares a este como parte da estratégia de desenvolvimento”, disse Arnaldo de Souza Benedetti, representante do grupo de trabalhadores  na reunião do Conselho de Administração e membro da União Geral de Trabalhadores do Brasil (UGT).


Fonte: OIT

União Geral dos Trabalhadores é fundada na capital do país

 No dia 16 de dezembro passado, a OIT- Organização Internacional do Trabalho,escritório do Brasil, lançou o relatório Perfil do Trabalho Decente no Brasil. O relatório considera que temos "progressos encorajadores", como a queda do trabalho infantil, o aumento de trabalhadores com contrato formal e a ampliação de idosos que recebem aposentadoria ou pensão.
O levantamento considerou a situação do mercado de trabalho entre 1992 e 2007 e dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). A trajetória de crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho também foi mantida - a participação feminina passou de 56,7% em 1992 para 64,0% em 2007. De acordo com o estudo, o nível de rendimento dos trabalhadores - impulsionado pelo controle da inflação a partir de 1994 e pelo aumento real do salário mínimo, sobretudo a partir de 2003 - cresceu e contribuiu para a redução da pobreza e da desigualdade.
 A taxa de participação no mercado de trabalho passou de 72,4% em 2001 para 75% em 2005, enquanto o desemprego caiu de 9,5% para 8,6%, entre 2005 e 2006, e passou para 8,3% em 2007. O aumento da formalidade também foi elogiado, pois estimulou a proporção de pessoas ocupadas que contribuem para a Previdência Social. Além disso, o gasto social como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) também foi ampliado.
Aspectos como a discrepância salarial entre homens e mulheres e entre brancos e negros, além do elevado número de jovens que não trabalham nem estudam e a existência de trabalho forçado no país são apontados como os principais problemas no cenário brasileiro do trabalho decente. O crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, por exemplo, não vem sendo acompanhado de uma política de redefinição das relações de gênero no âmbito das responsabilidades domésticas, o que, segundo a OIT, submete as trabalhadoras a uma dupla jornada de trabalho.
Apenas em 2007, do contingente total de 23,1 milhões de mulheres "inativas" de 16 a 64 anos de idade, cerca de 92% (21,2 milhões) realizavam afazeres domésticos. Entre os homens inativos, a proporção era de apenas 49,1%. Outro alerta é que o número de crianças trabalhando ainda é elevado - o estudo revela, inclusive, uma desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos -, enquanto a taxa de desemprego entre jovens mais do que dobra, quando comparada à de adultos brasileiros.
 Em 2007, a taxa de desemprego de mulheres jovens (22,1%) era bastante superior à dos homens jovens (13,2%). No mesmo ano, os níveis de desocupação de jovens negros (18%) também eram mais elevados que os de brancos (15,9%).


DESAFIOS - Consideramos que ainda temos desafios que precisam ser enfrentados, como:
- Acabar com a invisibilidade do trabalho doméstico
- Acabar com os esteriótipos positivos e negativos
- Acabar com a separação entre trabalho produtivo e reprodutivo - Erradicar o trabalho infantil
- Erradicar o trabalho escravo
- Promover e equilíbrio entre trabalho, vida pessoal e familiar
- No emprego para os jovens ainda não há uma política que concilie trabalho-escola;
- Estimular a formalização e a proteção social para os trabalhadores informais


Lições de políticas frente a crise econômica e internacional

No próximo dia 03 de setembro se realizará uma Oficina Técnica promovida pela OIT - Organização Internacional do Trabalho onde se debaterá as lições de políticas de enfrentamento à crise econômica internacional referentes ao Brasil. Participam a Sra. Lais Abramo, Diretora do Escritório da OIT no Brasil, Marcio Pochmann, Presidente do IPEA, e representantes dos 3 atores (governo, trabalhadores e empregadores).
Participa pelo grupo dos trabalhadores ARNALDO DE SOUZA BENEDETTI, Secretário de Relações Internacionais da UGT e Membro do Conselho de Administração da OIT.

Trabalho indecente: a superexploração dos trabalhadores nos canaviais da região de Ribeirão Preto (SP) Brasil





Por Vera Lúcia Navarro
Profa. da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras  da USP Ribeirão Preto
e Coord. do Departamento de Psicologia e Educação




Antecedentes históricos e importância econômica da cana-de-açúcar


Historicamente a competitividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado internacional sempre se deu à custa dos baixos salários pagos aos trabalhadores e ao baixo investimento realizado com finalidade de garantir condições adequadas de trabalho. O trabalho no corte da cana é exemplo disto: é um trabalho que, desde sua origem, é hostil aos trabalhadores. Um trabalho árduo, penoso e perigoso. É desta questão que trata este texto, tomando como referência o trabalho dos cortadores de cana da região de Ribeirão Preto (SP).
A história da cana-de-açúcar no Brasil se confunde com a própria história do país. A cana-de-açúcar foi a primeira cultura introduzida nas terras recém descobertas pelos portugueses e aportou no Brasil nos primeiros anos da década de 1530 pelas mãos de Martin Afonso de Souza que, no porão de sua armada, trouxe mudas para aqui implantar a já então lucrativa indústria açucareira, atividade desenvolvida pelos portugueses em suas possessões nas ilhas de Cabo Verde, Açores e Madeira. Os primeiros engenhos a moer cana-de-açúcar no Brasil foram erguidos na Ilha de São Vicente, a primeira Vila do Brasil.
A agroindústria açucareira no Brasil e no Estado de São Paulo em especial, teve grande desenvolvimento no pós Segunda Guerra Mundial (1939-45) com o restabelecimento e ampliação do comércio internacional, prejudicado pelo conflito armado. A partir de 1960 a produção açucareira brasileira ganhou novo impulso motivado pelo bloqueio econômico imposto pelos EUA a Cuba, que perdeu sua cota de exportação para o mercado norte-americano (Ianni, 1984).
As perspectivas abertas à agroindústria açucareira brasileira mereceram atenção do governo brasileiro que tomou decisões relativas a cotas de produção, comercialização e exportação; aumentaram também os incentivos governamentais destinados a melhorar a produtividade das usinas e canaviais (Ianni, 1984). Já em 1964, o Estado de São Paulo desenvolveu em muito seu parque açucareiro, ampliou o número de usinas e modernizou a tecnologia da produção, de forma que na safra de 1970/71, sua produção respondeu por cerca de 50% da produção nacional, enquanto que a das regiões Norte/Nordeste atingiu cerca de 34% (Paiva, Schattan & Freitas, 1973 apud Ianni, 1984).
Outro importante impulso nesta atividade se deu com o Programa Nacional do Álcool – Proálcool, criado em novembro de 1975, que teve por objetivo estimular a produção do álcool para atender necessidades dos mercados interno e externo e da política de combustíveis automotivos. O estímulo à produção do álcool de cana-de-açúcar e de outras fontes vegetais foi baseado no aumento da produção agrícola e da modernização e ampliação das destilarias existentes, assim como na instalação de novas unidades produtoras. A implantação do programa objetivou reduzir as importações de petróleo, então com um grande peso na balança comercial externa, via adição de etanol à gasolina pura e mesmo sua substituição em parte da frota. Contribuiu também para sua implantação o baixo preço do açúcar no mercado internacional à época, o que tornou conveniente a mudança da produção do açúcar para o álcool (Biodisel.com).
Na década de 1990 ocorreu a crise do Proálcool, resultante da incapacidade de o Estado continuar com sua política de crédito devido à crise fiscal, aliada à mudança de paradigma da política econômica, atrelada aos pressupostos do Consenso de Washington que promoveu a desregulamentação parcial do complexo agroindustrial canavieiro. A abertura comercial e a desregulamentação, operadas simultaneamente e combinadas com quedas dos preços internacionais do açúcar e da demanda interna de álcool levaram à crise que perdurou por toda a década e só apresentou mudanças após 2002. A partir daquele ano, o complexo agro-industrial canavieiro atravessou período de grande crescimento, semelhante ao período áureo do Proálcool (1974/1983), do qual diferiu pela ausência de subsídios garantidos pelo Estado e se manteve até a atualidade graças ao papel privilegiado de que suas principais commodities, o açúcar e, principalmente, o álcool, desfrutam no agronegócio mundial e brasileiro (Alves, 2007).
Na atualidade, a cana-de-açúcar é a terceira maior atividade agrícola do Brasil em área de produção e de valor bruto produzido, ultrapassada apenas pela soja e pelo milho. Em 2006, o valor bruto da produção canavieira foi de, aproximadamente, R$ 19 bilhões, na safra 2006/07, o cultivo da cana-de-açúcar ocupou área de cerca de 6,5 milhões de ha em todo o país. Cerca de 85% de sua produção é realizada na Região Sudeste e o Estado de São Paulo responde por cerca de 60% da cana-de-açúcar produzida no país (MAPA, 2007).


A superexploração do trabalho do cortador de cana-de-açúcar


No Estado de São Paulo, a cultura da cana-de-açúcar é a atividade que mais contrata mão-de-obra, de forma concentrada principalmente na operação de colheita. Estimativas do Instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo indicam que, em 2007, cerca de 163 mil trabalhadores foram empregados na colheita manual da cana-de-açúcar naquele estado, onde colheram cerca 190 milhões de toneladas de cana (aproximadamente 60% da cana plantada). Naquele ano, coube a cada trabalhador cortar cerca de nove toneladas de cana/dia, em média (Fredo et al., 2008).
As condições de trabalho dos cortadores de cana da região de Ribeirão Preto são extremamente hostis, duras, desumanas. O trabalho na colheita da cana naquela região “(...) é um trabalho que, além de expor o trabalhador a toda sorte de intempéries, como a maioria dos trabalhos rurais, (e aqui é bom lembrar que a temperatura na região em épocas de safra pode atingir quase os 40 oC, expô-lo ao risco de acidentes com animais peçonhentos, intoxicações por agrotóxicos, entre outros), submete-o a ritmos acelerados na medida em que o ganho, geralmente, dá-se por tarefa realizada” (Alessi e Navarro, 1997).
O setor se utiliza de tecnologia sofisticada, com investimentos em novas variedades de cana-de-açúcar, em maquinaria sofisticada, como colhedeiras de cana que podem ser automatizadas e utilizar dados de sistemas de GPS, que as permitem operar praticamente sozinhas. Por outro lado, quando da necessidade de que a colheita seja realizada manualmente, são utilizados os mesmos instrumentos de trabalho dos primórdios da cultura da cana no país, ao que se aliam condições de trabalho precárias, com longas e estafantes jornadas de trabalho, muitas vezes com a não observância de dias de descanso. No agrobusiness o novo aparato tecnológico se combina com as velhas, atrasadas e predatórias formas de exploração de trabalho.
Pode se observar que a busca por maior produtividade no setor não se deu apenas pela adoção de moderno aparato tecnológico mas sim e, principalmente, por mudanças nas formas de gerir, organizar e controlar o trabalho e os trabalhadores. Na atualidade, é exigido que cada trabalhador corte de 11 a 12 toneladas/cana/dia, em média, sob condições de trabalho que colocam em risco a integridade física do trabalhador e reduzem seu tempo de vida útil para o trabalho.
Grande parte dos trabalhadores que atuam no corte da cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto é composta por migrantes oriundos de regiões pobres, principalmente dos Estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Minas Gerais. Os trabalhadores são recrutados por turmeiros ou gatos que, em muitos casos, são também os encarregados de montar a turma, transportar e fiscalizar o trabalho. Atualmente existe a tendência de as usinas contratarem preferencialmente trabalhadores jovens do sexo masculino, solteiros e com bom porte físico. Tais trabalhadores são submetidos a processos de seleção onde são observados quesitos como “boa conduta”, assiduidade, boa saúde e, principalmente, capacidade de manter os níveis de produtividade exigidos pelos contratantes, como podemos depreender do depoimento abaixo.


“O propósito de todo mundo era de que neste ano [2007] a safra ia ser boa, mas não foi tão boa assim como a outra. Começou que veio muita gente que não foi aceita para trabalhar, uns por causa da idade. Com 50, 52 anos as usinas não querem mais, já estão com a idade avançada, só querem mesmo é novo... menino novo eles não enjeitam de jeito nenhum, porque tem mais resistência para trabalhar”. (M.E, migrante safra 2007)


A exploração dos trabalhadores pode ser percebida logo quando de seu recrutamento pelo agenciador em seus locais de origem: não há contrato de trabalho escrito, apenas verbal. Ou seja, esses trabalhadores migram para as lavouras paulistas sem garantias de emprego e, muitas vezes, são enganados quanto ao valor do salário.


Muita gente que veio lá da minha terra [Timbiras, MA] pra trabalhar foi enganada. Foi prometido um preço e não era nada daquilo. Depois de 15 dias trabalhando quando foram receber viram que não era nada daquilo que tinha sido combinado, era baixíssimo [o salário], mas como já tinham dívida de alojamento, tiveram que ficar três meses para juntar o dinheiro para pagar. Então quer dizer que eles perderam dinheiro, pois gastaram para vir para cá com o ônibus, não receberam o prometido e ainda tiveram que trabalhar para pagar dívida. Alguns fugiram, foram embora sem mesmo dar baixa na carteira. (M.E, migrante safra 2007)


O depoimento acima revela também a condição vulnerável do migrante que se aventura em busca de emprego em uma localidade distante cerca de 2.000 km de seu local de origem e, que para lá migrar, contrai dívidas para pagar a passagem, com seu alojamento e até mesmo, com a compra de poucos mobiliários, sem garantias reais de ser empregado. O valor de uma passagem de ônibus entre Timbiras, Chapadinha ou Codó, no Maranhão, até Pradópolis, município próximo a Ribeirão Preto, era de cerca de R$ 210,00, em 2008. A viagem pode a durar até três dias e são realizadas em ônibus clandestinos que, em geral, apresentam péssimas condições de manutenção (Galiano, 2010).
O trabalho no corte da cana é tão extenuante, com tamanho desgaste energético, que é oferecido pelas usinas ao trabalhador, durante a jornada de trabalho, um soro com a finalidade de repor eletrólitos e vitaminas para que o trabalhador agüente os rigores do trabalho e para evitar a ocorrência de câimbras. De acordo com Novaes (2007), o uso do soro faz diminuir as dores do corpo, as câimbras e aumenta a produtividade, além disso, de acordo com este autor, os trabalhadores sentem-se confortáveis com sua ingestão e solicitam dosagens maiores que a permitida, na esperança de produzir mais para ganhar mais.
Os trabalhadores entrevistados fazem menção às despesas com alimentação, que deve ser bastante calórica a ponto de haver referências à ingestão de latas de leite condensado.


A comida é muito cara aqui, uma pessoa só gasta 200,00 reais de comida, para poder agüentar o tranco porque se nêgo não comer bem não chega no final da safra..., a usina só dá o pão [café da manhã] e soro o resto da comida é por conta do trabalhador. Tem que ter feijão, macarrão e carne senão não agüenta, o dia que fica sem comer um desses o corpo não güenta não. Toma também muito leite moça. Meu tio toma toda noite e diz: eu vou morrer se não beber isso aqui... É a primeira vez que ele vem, mas já disse: não venho nunca mais... (M.E, migrante safra 2007)


Os trabalhadores relatam que, ao final da jornada, eles se encontram extenuados.


Dava para gente ver no final do dia, com o tempo quente, o pessoal de 40 anos se esbaqueavam tudo, vinha tudo morto... Vinha tudo deitado dentro do ônibus. O meu tio mesmo me disse: ‘eu sei que do coração eu não morro não. Se não morri de enfarte desta vez, não morro mais’ porque era uma angústia muito grande. Além da quentura era um enfadamento muito grande e, para completar, a cana estava muito maneira [leve]. Tinha que cortar além do que já cortava [em referência ao fato de que neste ano de seca prolongada – mais de três meses - a cana perdeu água e seu peso reduziu cerca de 15%].(M.E, migrante safra 2007)


Nos últimos anos, o trabalho dos cortadores de cana-de-açúcar ganhou destaque no Brasil e no exterior devido a denúncias da Pastoral do Migrante de Guariba ao Ministério Público Federal sobre a ocorrência de mortes de trabalhadores da cana supostamente ocorridas por exaustão, dada as características do trabalho nos canaviais da região de Ribeirão Preto. Segundo aquela Pastoral, ocorreram vinte e uma mortes de cortadores de cana-de-açúcar nas usinas da região, grande parte delas atribuídas a paradas cárdio-respiratórias, entre 2004 e 2008. Segundo Silva (2006) “(...) estas denúncias, inicialmente encaminhadas ao Ministério Público, chamaram a atenção da Procuradoria Geral da República de São Paulo, da Plataforma DHESC - Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais e Culturais – DHESC Brasil, com apoio institucional do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV/PNUD) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão – PGR/MPF – as quais organizaram duas audiências públicas na cidade de Ribeirão Preto durante o mês de outubro de 2005, e também da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, representada pela Comissão de Agricultura e Pecuária, que se responsabilizou pela organização da terceira audiência pública, na cidade de São Paulo, em dezembro de 2005. No ano de 2006, o Ministério Público do Trabalho realizou várias audiências com o intuito de discutir o fim do trabalho por produção e o cumprimento da NR31; houve também uma audiência pública em Ribeirão Preto, chamada pela Comissão dos Direitos Humanos do Trabalho da Assembléia Legislativa de São Paulo”.


Com este problema das mortes o pessoal fica abalado, ficam com medo... Quando ligam para casa eles falam: rapaz caça outro ramo porque aqui não é tão bão como se falava. (M.E, migrante safra 2007)


Após as denúncias foram intensificadas as inspeções por parte do Ministério do Trabalho nos locais de trabalho e de moradia dos trabalhadores, que além das irregularidades do ambiente de trabalho flagaram condições precárias de moradias, com trabalhadores amontoados em cômodos pequenos, camas sem colchões ou em péssimos estados, falta de banheiros etc.
As usinas foram autuadas e foi exigido que elas se responsabilizassem pelas condições de trabalho e moradia. No entanto, na prática, isso fez cair sobre os trabalhadores a responsabilidade da apresentação de garantias, quando de sua seleção, de que seus locais de moradia fossem adequados, o que limitou o número de moradores por casa, forçou os trabalhadores a comprar camas, colchões e outros mobiliários e significou aumento de suas despesas.


Agora tem muita exigência, tem que comprar cama, comprar tudo que precisa para casa. Não pode ninguém ficar no chão, não pode ficar cinco pessoas dentro do mesmo barraco. E o pior é que compram os móveis e depois não tem como levar para casa [em seus locais de origem]. Quando a safra acaba você tem que praticamente se desfazer de tudo e, quando voltar de novo, comprar tudo outra vez. Isto não é justo. (M.E, migrante safra 2007)


A injustiça reclamada pelo entrevistado não foi sem razão: no relatório da Anistia Internacional de 2008, preocupações com abusos de direitos humanos no setor de cana-de-açúcar foram pela primeira vez citados. Segundo aquele documento "... Trabalho forçado e condições de trabalho exploradoras foram registrados em muitos Estados, inclusive no setor de cana-de-açúcar, que cresce rapidamente” (Amnesty International, 2008).
Além das agruras enfrentadas pelos trabalhadores migrantes, que vai desde a decisão em deixar para trás sua casa e família, empreender longa viagem que pode durar três dias em veículos inapropriados, enfrentar as duras condições de trabalho, os baixos salários e as precárias condições de moradias, paira sobre estes homens e mulheres o fantasma do desemprego, à medida que a mecanização da colheita da cana avança.
Diante do processo crescente de mecanização do corte da cana-de-açúcar a questão do desemprego de milhares de trabalhadores se destaca como sério problema social, dado que o desemprego neste setor afetará não só os cortadores de cana mas também uma ampla e intrincada teia econômica composta por comerciantes, trabalhadores autônomos e prestadores de serviços da periferia das cidades das regiões canavieiras do Estado de São Paulo que sobrevive impulsionada pelos salários daqueles trabalhadores rurais. As usinas, ao diminuir gastos com o pagamento de salários, à medida que o trabalho manual é substituído pela da máquina, concentrarão ainda mais a renda. É necessário que os trabalhadores rurais tenham outras opções de trabalho no campo, o que passa pela questão da reforma agrária e de outro direcionamento da política agrícola do país.


Referências


Alessi, Neiry Primo; Navarro, Vera Lucia. Saúde e trabalho rural: o caso dos trabalhadores da cultura canavieira na região de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.13, supl. 2, 1997.


Alves, Francisco. Migração de trabalhadores rurais do Maranhão e do Piauí para o corte da cana em São Paulo: será este um fenômeno casual ou recorrente da estratégia empresarial do complexo agroindustrial canavieiro? In. Novaes, J. R. & Alves. F. (orgs.). Migrantes: trabalho e trabalhadores no complexo agroindustrial canavieiro (os heróis do agronegócio brasileiro. São Carlos, Edufscar, 2007.


Amnesty International. Amnesty International Report for Brazil – 2008: state of the world’s human rights, 2008. Disponível em: . Acesso em: 11. Out. 2010.


Biodisel.com. PróAlcool: programa brasileiro de álcool. Disponível em: http://www.biodieselbr.com/proalcool/pro-alcool.htm, 2007. Acesso em: 8. Out. 2010.


Fredo, Carlos Eduardo; Vicente, Maria Carlota Meloni; Baptistella, Celma da Silva Lago; Veiga, José Eduardo Rodrigues. Índice de mecanização na colheita da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo e nas regiões produtoras paulistas. Análises e Indicadores do Agronegócio, v.3, n.3, março 2008. Disponível em:. Acesso em: 11. Out. 2010.


Galiano, André de Mello. Trabalho e migração: estudo com jovens trabalhadores no corte da cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto, SP. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras-USP. 92 p. 2010.


Ianni, Octávio. Origens Agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo, Brasiliense, 1984.


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Secretaria de Produção e Agroenergia. 2007. Açúcar e álcool no BRASIL. Disponível em: . Acesso em: 8. Out. 2010.


Novaes, José Roberto Pereira. Campeões de produtividade: dores e febres nos canaviais paulistas. Estudos Avançados, v.21, n.59, p.167-177, 2007.


Silva, Maria Aparecida de Moraes. Errantes do fim do século. São Paulo, Fundação Editora da UNESP, 1999.


Silva, Maria Aparecida de Moraes. A morte ronda os canaviais paulistas.