Na cidade de Durban, África do Sul, aconteceu a Conferência anual da ONU – Organizações das Nações Unidas, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), COP17 e a 7ª Reunião das Nações Unidas sobre o Protocolo de Kyoto 7ªCMP. O evento ocorreu entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro.
Na Conferência estiveram presentes delegados governamentais de diversos países do mundo. Representando a UGT, participou a dirigente sindical Cristina Palmieri, que apresentou na Conferência as expectativas do movimento sindical e a UGT, em relação a Rio+20, e também relatou como os sindicatos estão se preparando quanto aos desastres climáticos iminentes.
Para muitos da sociedade civil as negociações de Durban acabaram da mesma forma como começaram, em fracasso. “Onde os governos preferiram ouvir os poluidores ao povo", como disseram manifestantes do Greenpeace. Comentaram que na Conferência de Copenhague, em 2009, os governos prometeram um fundo de US$ 100 bilhões para ajudar os países mais pobres a enfrentar a mudança climática, agora em Durban, 2011, dois anos depois, só planejavam uma maneira para recolher e distribuir o dinheiro. E nem isso conseguiram fazer. Ainda disseram que houve poucos avanços na COP-17 para prorrogar o Protocolo de Kyoto - único acordo de caráter legalmente vinculante contra a mudança climática.
Os representantes dos trabalhadores defenderam as seguintes pautas na COP17: Fundo Global do Clima, US$ 100 bilhões por ano até 2020, Transição justa para os trabalhadores afetados pela mudança climática; novos mecanismos de financiamento; Imposto sobre Operações Financeiras, adoção do Piso de Proteção Social, para garantir o acesso à serviços básicos necessários para a vida; e a Taxação sobre o uso de "bens comuns", o uso do ar, do mar. E também expuseram as suas preocupações na situação de empresas privadas acessarem diretamente os fundos; e sobre a mercantilização dos recursos naturais de carbono.
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