A UGT promoveu no dia 26 de agosto, manifestação contra o trabalho escravo, na rua Oscar Freire, região dos Jardins, em São Paulo. Os manifestantes se concentraram na esquina da Rua Oscar Freire com a Rua Augusta, em frente à loja da marca Brooksfield.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas que teriam usado mão-de-obra análoga à escravidão na sua cadeia produtiva em oficinas de costura terceirizadas são: Ecko, Brooksfield, Tyrol e Zara, Gregory, Billabong, e Cobra D'água.
Segundo o presidente da UGT Nacional, Ricardo Patah, o objetivo da manifestação é conscientizar os consumidores, principalmente de classe alta que frequentam a Oscar Freire, sobre a importância de combater o trabalho escravo.
Trabalho escravo na Zara
A Zara, uma das marcas de roupas do grupo espanhol Inditex, foi denunciada pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) por uso de mão de obra escrava em oficinas de costura "quarteirizadas".
As investigações iniciadas em maio levaram os fiscais a duas casas na periferia de São Paulo, onde 16 bolivianos recebiam R$ 2 por peça produzida. O trabalho era realizado em um ambiente insalubre e sem as condições mínimas de trabalho.
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